O Brasil vem provando com destreza que é um país em desenvolvimento, mas não sei desenvolvimento do que, no máximo está desenvolvendo o brasileiro, essa figura única no mundo.
Agora que foi provado o fato da economia brasileira mais poluir do que crescer, ou melhor, para crescer ela emite mais poluição comparada com as outras economias, o brasileiro, está, ou deveria ficar, com medo do mercado de carbono dar uma mordida no seu calcanhar. O crescimento está se dando de forma errada, como ocorria no passado, com mais poluição, quando deveria ser o contrário. Isso pode indicar várias coisas, mais pessoas andando de carro, carros mais poluentes ou a maior oferta de energia não-limpa, mas todos esses aspectos remetem simplesmente à falta de planejamento e visão de futuro.
E a prova disso é a comemoração em torno da descoberta de mais e mais petróleo no território nacional, cogitou-se a entrada do Brasil na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) afinal, quem não quer isso, aqueles países são maravilhosos e o petróleo é o futuro, não é? Mais umas duas décadas de atraso mental.
Visto tudo isso, é como alguém que sabe que o telhado brasileiro é de vidro, mas com certa blindagem, que parecem ser as relações mundiais com o Brasil, no âmbito do Protocolo de Quioto, o que possivelmente resultará na imposição de limites de emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) contra a possível fanfarronice energética brasileira.
Mas quem sabe assim liberem, subsidiem e implorem para que ocorra a importação dessas belezinhas aqui e aqui. Não seria legal?
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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