segunda-feira, 31 de julho de 2006

Viva nós!!


Alguém viu a capa da Época dessa semana (Edição 428 - 31/07/2006) ? Pois é.. pra quem não viu ela está ali do lado. Enfim, a atenção que merecemos! Já não era cedo.. =)

Após um estrondoso sucesso (milhares e milhares de visitas por dia), estava mais do que na hora de alguém falar sobre nós (blogueiros de plantão), uma comunidade de pessoas que buscam através de um meio simples e eficiente, expôr suas idéias, pensamentos, etc..

Vi esses dias atrás em uma matéria publicada pela Folha, que uma pesquisa feita recentemente nos EUA concluiu que os blogueiros estão cada vez mais falando sobre eles mesmos! =x

"Antes elogiados como os pioneiros do jornalismo cidadão, os 'bloggers' (autores de blogs) são atualmente cronistas auto-referentes interessados em um único tema: eles mesmos."
Se isso é verdade, somado ao tema da revista Época dessa semana, podemos concluir então que as pessoas estão cada vez mais interessadas em "crônicas auto-referencias", em outras palavras, pode-se dizer que estamos querendo saber o que está acontecendo com a vida alheia!! Que coisa, não?!?!

ps.: para ler a matéria da revista Época na íntegra, clique aqui!

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Previsão do Tempo




É, acho que tem alguma coisa errada com essas previsões..
Pelo menos a chuva (que me melhou hoje de manhã ao ir pra faculdade) eles acertaram.. =/

ps.: Para ampliar a imagem, clique aqui!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Vacas francesas


Mudando de assunto...

O gado francês produz mais do que duas vezes o total de gases emitidos pelas 14 refinarias de petróleo do país, segundo um relatório de economistas do país. Os 20 milhões de vacas e touros franceses respondem pela emissão de 38 milhões de toneladas de gases por ano, em sua maioria metano, mas que também incluem o óxido nitroso, conhecido como gás do riso.

Cada vaquinha produz em média 40 kg de gás por dia, o botijão normal tem 13 kg, então dá pra encher até 4 deles em um dia com uma vaquinha só...são umas peidorreiras!

Por isso não se espantem quando alguém inventar (se é que já não inventaram) uma fralda pra gado, que guarda o..digamos..flato.. delas até ele ser colocado em um botijão e chegar na sua casa, pra vc poder preparar um belo almoço no seu fogão a gás.

Aliás, alguém lembra disso?

Êêêê,ôô
Vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz!

Vivendo e aprendendo..


sábado, 22 de julho de 2006

pra pensar

O garoto estava de saco cheio, aquela ingrata menina, mas ela não lhe saía da cabeça, e o que o chateava é o fato de ele ter vários motivos para odiá-la e no entanto ele a ama, procura saber o porquê, mas não sabe. Tenta viver paradas novas, mas não consegue se desprender, não consegue, nem sabe o porquê nem consegue.

Lembra das coisas ruins, mas também lembra das boas, mesmo que as ruins se sobressaiam, mesmo elas sendo maioria, mesmo com tudo isso, ele não a esquece, e tá de saco cheio com tudo isso. Depois percebe que ela foi fruto de sua própria carência, que ela não é aquilo que ele achava, que ela estava sendo aquilo que ele sempre idealizou. Sim, ele quebrou a cara sim, mas por que não consegue se desprender?pq?

Bom..nao fui eu q escrevi, mas achei mto massa..mto mesmo, e o vice-versa da historia tbm acontece, e mto...

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Sonhar

Eu tive um sonho
Nesse sonho eu era feliz
Eu tinha uma casa, eu tinha uma família
Eu tinha amor...

No meu sonho as pessoas eram felizes
Elas acreditavam
Tinha fé e esperança
Não havia nelas iniqüidade

No meu sonho tudo era bonito
O sol, a lua, as estrelas
Os campos, vilas e cidades
Tudo era perfeito

Mas aí eu acordei
E vi que perfeição em demasia causa enjôo

Descobri que a vida sem fracassos de nada vale
A vida sem solidão é vazia
A vida sem desilusões é pobre

Vi que erros nos dão experiência
As depressões nos dão consciência
Vi que a ignorância é doce como o mel
E o conhecimento, amarga como o fel

Vi que a hipocrisia nos deixa mais felizes
E a falsidade coopera com a alegria
Vi também que a vida não nos pertence
Ela só começa quando termina

No final concluí:
Queria voltar a sonhar!!

PS.: Dedicado a todos os sonhadores que acreditam e perseguem a realização de seus sonhos!

domingo, 16 de julho de 2006

Pronomes sem Nomes

Esta foi a primeira vez que fui até lá só para ver ELA, estava tudo ajeitado, combinado, esquematizado. Porém – odeio “porens” – foi ELE quem me recepcionou, irmão DELA. Entramos e sem demora A vi, linda e radiante estava na sala assistindo televisão. Sem iniciativa alguma apenas respondo ao oi que me foi originado por ELA. Não demora muito ELE avisa que só ia dar um telefonema, NOS deixando a sós.

Cena clássica: um silêncio persistente e tão intenso que se ouve até o pulsar do coração – não o MEU, mas o DELA. Tento iniciar uma conversa e percebo que a ansiedade é evidente em ambos. Sem demora ELE volta e diz que uma amiga DELES está por chegar e quer muito ME conhecer.

Fico sem entender, mas devido ao nervosismo instalado, sequer questiono algo. Porém – esse foi bom – ELA procura saber o porquê SUA amiga quer ME conhecer. ELE mais desconfiado ainda, e agora já revoltado, diz que saberemos quando ELA chegar.

Então durante a espera da tal amiga, ELE realizou basicamente um “pequeno questionário” sobre a MINHA vida pessoal, e quando SUA irmã ia falar algo era ríspido, apenas com gestos.
Não muito se passou e ELA chegou, sorrindo. ELE vem até MIM e cochicha que esta SUA amiga é magnífica, guiando-ME a direção DELA. A irmã por SUA vez, já ciente do que ocorria, foi se manifestar e ELE mandou ELA se calar. A amiga ME olha sorrindo, EU olho para outra que apenas abaixa a cabeça, desolada. Volto a ELE apenas para dizer que foi um desprazer conhece-LO. Bom como havia dito fui lá apenas para vê-LA!

Dê uma chance para a cerveja


O Brasil combina com verão, belas praias, calor, sol intenso (bom..no RS não é bem assim). E cerveja...combina com calor.. Nos botecos, sempre cheios no verão, todos as pessoas metralham os garçons com aquela frase: “pega a minha lá do fundo do freezer”. Ta certo que é um país tropical, aquela cervejinha “estupidamente gelada” realmente cai bem em determinadas ocasiões.

Porém a cerveja mto gelada perde todo seu sabor, torna-se uma “coisa” gelada, que desce pregando a língua e a garganta, e refrescando, óbvio, mas, e quando não é quente? Simples..o brasileiro não toma cerveja. Por total desconhecimento.

O que mais se vê aqui são as cervejas do tipo pilsen, elas representam praticamente todo consumo brasileiro de cerveja, e no verão ressalte-se, esse consumo aumenta muito. O problema não é este, mas sim que o brasileiro não conhece outros tipos de cerveja, para tomar no inverno, em meias estações e tal..

A parte boa da historia é que está começando mudar esse quadro deplorável, em supermercados já é possível encontrar boas cervejas a preços acessíveis, e não só as importadas, as nacionais começaram a ganhar destaque também.

Por aqui, ainda soa estranho quando se fala em Stout, Ale, Pale Ale, Red Ale, Weizbier e outras. Existe uma infinidade de sabores, aromas, cores e jeitos de tomar cerveja. Apreciar é uma arte. A fabricação de boas cervejas é algo complexo, assim como a própria. Certos especialistas aconselham beber a cerveja a não menos que 8ºC, para realmente ver se é boa ou não...interessante.

E pra quem acha que bohemia é uma cerveja boa, experimente serra malte, bavária premium, Heineken, comparar com warsteiner e erdinger é até ridículo. Explore bem a prateleira de cervejas no supermercado, compare, leia os rótulos, experimente.. tem uma cerveja pra cada ocasião.





domingo, 9 de julho de 2006

Falar

Já fui de esconder o q sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso e, às vezes, tbm sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio q tortura o outro, q confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.

Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério q nos veste tão bem, ficamos nus. E não é esse tipo de nudez q nos atrai.

Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe.

Mas sabe-se o quê? o que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.

Tão banal, não?...

E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Pq a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é ou foi importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nd em troca. Dizer, simplesmente.

A maioria das relações, entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos, ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espirito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.

Parece que só conseguimos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo, ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois passa-se a ter uma sobrevida a dois.

Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós – e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e nosso mais profundo "eu te amo" – não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim, o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que vc escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo."

Libertar uma pessoa pode demorar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que mentiras, o silencio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

(Falar - Martha Medeiros - adaptado)