quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Quadrinhos Toscos #1

Do you want a second life?

Quem nunca quis ter uma outra vida, não é mesmo!? Para uns mais calma, longe de dúvidas, anseios e estresses, ou para outros mais agitadas, com festas e viagens e todas regalias possíveis e imagináveis, ou seja, tudo aquilo que você quer ser e não pode, ou não deve por alguma ‘causa’ maior.

Eis que temos essa oportunidade, onde o nome não poderia ser outro se não second life.

Para quem conhece “The Sims” esse novo entretenimento será um tipo de upgrade, já que o estilo é parecido. Nesse site – que não sei se chamo de jogo ou site de relacionamentos – o usuário cria um personagem da cabeça aos pés (somente uma das grandes jogadas do site, uma vez que nessa sua ‘nova’ vida poderá ter a altura e físico desejado, sem falar naquele peso ideal, sempre contestado pelo vaidosismo das pessoas).

Outra grande jogada e que seria peça chave de seu sucesso, para seus criadores e não a todos os usuários, deve-se ao fator dinheiro. Isso mesmo!! Como todo jogo virtual no jogo há também seu dinheiro virtual (LindeX), porém ele só adquirido com dinheiro REAL, opss real não, DÓLAR. Para cada 1 dólar (US$) ganha-se aproximadamente 250 Linden Dollars (L$), comprando desde roupas até terrenos, casas e castelos. Segundo o próprio site circula-se um montante equivalente a US$ 600.000,00 por dia, você não leu errado, por DIA, para um total de mais de 1,7 milhão de cadastrados (residents).

Pode-se concluir que não muda muito do mundo real, vai continuar se sobressaindo aqueles que tiverem mais dinheiro, LindeX nesse caso.

Então sugiro àqueles que queiram fazer parte deste mundo paralelo com o intuito de conhecer e estar por dentro das novidades que vá em frente, parece ser bem interessante. Já para quem tem a intenção de chamar atenção, estar por cima, ter o seu nome lembrado, ou em um grande outdoor terá que abrir a mão e se defrontar contra tubarões.


Que tristeza; quando acho que não tem mais como o capitalismo se expandir surge um novo podium para erguer suas conquistas!

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Agradecimentos e algo mais

Dias atrás, lendo os comentários de posts anteriores, senti-me honrado, e penso que os colegas co-fundadores também, ao ver neste humilde blog, discussão sobre determinados assuntos/temas assaz relevantes, como por exemplo, a intervenção (ou não) do governo na economia. Confesso que em nenhum momento havia passado pela minha cabeça qua tal feito poderia um dia acontecer. Fico extremamente feliz ao saber que este espaço na web não serve apenas para despejo de bobagens e perdas de tempo, mas que também tem servido para, de uma maneira ou de outra, filtrarmos idéias para, quem sabe um dia, podermos fazer deste, um mundo melhor. Meus sinceros e profundos agradecimentos.
Aproveitando o ensejo, gostaria de colocar aqui minha opinião sobre o tema, visto que, como bem frisado pelo Sr. Cláudio Tellez, é um assunto muito debatido mas também, com muito a se discutir ainda.
Na minha (insignificante) opinião, acredito que assim como gregos e troianos, gauleses e romanos,
judeus e gentios, montéquios e capuletos¹, entre tantos outros mais, penso que assim também, ortodoxos e heterodoxos sempre se gladiarão para todo o sempre, perpetuando essa discussão para muito além da nossa imaginação. Uma debate que, por mais bem intencionado que seja, nunca se chegará a um verdito final em se havendo ambos os lados na discussão.
Sempre penso que devemos dar ouvidos aos radicais e procurar entendê-los, embora nunca seguí-los. A "total ausência" ou "total presença" do estado na economia, de maneira nenhuma pode ser vista (na minha opinião) como solução para a Política Econômica tão discutida e criticada nestes últimos tempos. (Apesar de que, um dos maiores problemas que temos enfretados ultimamente,
penso eu, é a crítica executada de uma maneira errada. Não se critica mais porque se acha errado, ou porque há um caminho melhor, mas critica-se tão somente pelo fato de o criticado não ser "do mesmo time que o seu").
Por outro lado, não é de hoje que se sabe que é impossível agradar a dois senhores. E isso me faz pensar que o descontentamento por parte de
alguns é uma espécie de "mal necessário" e que tudo isso serve para que haja uma certa tendência ao equilíbrio. Dessa forma, sempre teremos contentes e descontentes, mas nunca o comodismo, desde que, e isso é óbvio, lutarmos pelos nossos ideais, mesmo sabendo que talvez um dia descubramos que essa não era a melhor opção.

______
¹ Thanks to... You know as well who I'm talking about.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Guarda-Chuva pra quê?

Na onda informações extremamente relevantes, olha só o que eu encontro na INFO Online:

Japão cria guarda-chuva que navega na web

O estudante japonês Takashi Matsumoto apresentou em Tóquio, um guarda-chuvas que permite tirar fotos, gravar vídeos e acessar à web.

O guarda-chuva possui uma câmera embutida em seu cabo, o que permite o registro de imagens e sons. Os arquivos podem ser armazenados num cartão de memória dentro do utensílio ou publicados na web, já que o guarda-chuvas acompanha dispositivo para acesso móvel à internet.

O equipamento permite ainda projetar as imagens e vídeos gravados (ou baixados da web) nas telas plásticas do guarda-chuva. Matsumoto aplicou no utensílio um sensor de movimento, o que permite ao usuário trocar de arquivo, avançar ou retroceder num menu de fotos apenas balançando o pulso.

O estudante publicou um vídeo no YouTube demonstrando o funcionamento da sua invenção (veja o vídeo abaixo).

Entre outras funções, o equipamento também serve para proteger o usuário que precisa sair à rua num dia de chuva.




quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Pitoco!


Bom..só pra descontrair..

Vejam o video do Pitoco aqui, é muito..muito..sei lá..

auhauhauahuahuah

"Nãão faxa issxo pitooco"

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Pregando pregos - Perpetuando a espécie

O que vou postar aqui hoje é um artigo que li não muito tempo atrás em algum lugar na imensidão da blogosfera, mas, não sei por que raios, o blog em qual estava foi desativado. Percebi isso há alguns dias quando quis enviar o texto na íntegra a um colega meu, após termos conversado sobre, e não o encontrar. Por sorte, o cache do Google (I love it) ajudou-me mais uma vez e então resolvi recolocá-lo na web.
Antes, gostaria de esclarecer aos leitores que, apesar deste blog (como já foi explicado aqui) não ter em nenhum momento compromisso com a imparcialidade, mas apenas expor, dentre outras coisas mais, opiniões estritamente pessoais de seus respectivos autores, desta vez não necessariamente o é. Não que o assunto em questão seja polêmico ou algo do gênero, apenas retrata sobre a velha disputa entre classes sociais, mas que, a meu ver, é algo complexo demais para minha sapiência extremamente limitada.
Embora meio extenso, é uma leitura agradável e altamente reflexiva. Sem mais delongas, eis aí o tal:

Pregando Pregos

Imagine que você é um pequeno ou médio empresário e que, por alguma razão, você precisa de alguém que saiba pregar pregos. Ao mesmo tempo, em um bairro pobre da periferia de sua cidade, há um indivíduo que, talvez por conseqüência da falta de nutrição adequada durante a infância, nunca conseguiu concluir o ensino fundamental na rede municipal e atualmente, casado e pai de três filhos, ganha a vida fazendo pequenos serviços de carpintaria na vizinhança.

Apesar de ter aprendido o ofício de forma praticamente autodidata (começou cedo, fazendo caixas de engraxate que vendia aos meninos do bairro), esse indivíduo – vamos chamá-lo de João – tornou-se exímio na arte de manejar o martelo e sabe pregar pregos como ninguém, aliando velocidade, destreza e precisão. Além de não martelar os dedos, João sabe exatamente que tipo de prego se adapta melhor a cada espécie de madeira e conhece os segredos da angulação adequada e da intensidade das marteladas para não provocar rachaduras indesejadas.

Na sua empresa, Maria é uma das melhores funcionárias. Desde os tempos da escola foi sempre muito esforçada, inteligente e criativa. Agora, aos vinte e dois anos e com formação superior, ela desenvolve projetos vencedores que garantem à empresa um lugar de relativo destaque no ramo.

Você está conversando com um amigo e comenta sobre a necessidade que tem de empregar um bom pregador de pregos na sua empresa. O seu amigo, que por alguma razão já ouviu falar das habilidades de João, não deixa de comentar sobre o exímio pregador da periferia. A princípio, o problema parece estar resolvido: basta oferecer um emprego a João. Um salário razoável de acordo com as suas possibilidades, você pensa, seriam dois salários mínimos, mais do que o dobro da média dos rendimentos mensais de João.

Acontece que, no país onde você reside, contratar alguém por um determinado salário significa ter de pagar em impostos, digamos, 80% sobre o valor desse salário. Esses impostos servem para o Estado fornecer garantias trabalhistas e um mínimo de bem-estar para pessoas desempregadas (seguro-desemprego, por exemplo). Ora, você está disposto a pagar até dois salários mínimos – digamos, 700 unidades monetárias – para ter João em sua empresa. Mas você não está disposto a pagar 1.260 unidades monetárias para contratar alguém que só saiba pregar pregos, por melhor pregador que esse indivíduo seja.

Como resolver o problema? De repente, você tem uma idéia sensacional: por que não ensinar Maria a pregar pregos? Uma pessoa tão qualificada não terá dificuldades para aprender algo que parece ser tão simples!

João, que poderia ter conseguido um trabalho estável e uma remuneração que permitiria melhorar as condições de vida de sua família, terá que continuar fazendo pequenos serviços pela vizinhança. Maria terá de elaborar menos projetos para desempenhar a sua nova função, isto é, a sua produtividade como projetista será prejudicada. Você estará economizando o custo de contratar mais um empregado, mas a sua empresa estará perdendo competitividade perante as outras empresas do ramo, devido à perda de produtividade de uma de suas melhores funcionárias. Talvez a economia das 1.260 unidades monetárias compensem com sobras essa perda de competitividade, mas teria sido melhor – para João, para Maria e para a sua empresa - gastar as 700 unidades monetárias que você estava disposto a pagar pelo trabalho de João. Infelizmente, isso não é possível, devido ao alto imposto estabelecido pelo governo de seu país.

Moral da história: o que a princípio foi criado para garantir mais estabilidade para o trabalhador, acaba por prejudicar o próprio trabalhador, a empresa e a economia do país como um todo. Em nome da garantia de um mínimo de bem-estar para os desempregados, criam-se novos desempregados, alimenta-se a economia informal e prejudica-se o fluxo de riqueza através da sociedade. O que parece ser benéfico no curto prazo – já que milhares de desempregados estarão recebendo um seguro-desemprego – perpetuará a miséria no longo prazo, pois os filhos de João, aliás, os filhos de todos os Joãos que poderiam ter tido acesso a uma alimentação melhor, padecerão de má nutrição e terão baixo desempenho escolar.

As pessoas não são todas iguais em suas capacidades e a vida não é justa, isso é fato. Mas haveria melhores oportunidades para todos se houvesse mais capitalismo e menos assistencialismo, pois os mecanismos que aparentemente promovem a justiça social na verdade terminam por amplificar os problemas da sociedade, quando não criam problemas novos.

Postado originalmente por: Claudio Tellez

sábado, 18 de novembro de 2006

Flagrantes da vida real

Enquanto isso, na biblioteca...
/me: Ah! Esses livros novos.. só pela arte (layout) já dá vontade de ler..
*retirando o livro da estante para ler o título: "Psicanálise e Desenvolvimento Infantil: Um enfoque transdisciplinar"*
(não mais que meio segundo depois..)
/me: ou não!

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Instituto Purifica

Se você não tem a mínima idéia do que seja isso, nunca viu nem ouviu nada sobre, então dê uma olhada antes aqui e aqui e veja alguns vídeos que circulam por aí.
Mas afinal de contas, que raios é esse tal de Insituto Purifica? Cansado de ouvir respostas insuficientes resolvi ir atrás e tentar descobrir algo que saciasse a minha curiosidade.
A princípio, como o próprio nome sugere, Instuto Purifica (IP) lembra mais uma dessas ONGs filiadas ao Greenpeace que querem "salvar o mundo" através de boas ações. Segundo o próprio IP, se trata de uma organização que busca o BECA (Bem-Estar Coletivo Absoluto) que será atingido através da "purificação" de algo não muito bem definido. Um fato que até então parecia curioso, é que o tal IP anunciava apenas na MTV e "coincidentemente" era a única emissora vítima de supostos (e bem supostos) "ataques" à sua programação, como pode ser visto aqui e aqui.
Mas não precisa procurar muito para descobrir que há algo mais (ou menos). Em minha busca, encontrei vários fóruns e blogs discutindo sobre e, a maioria deles, definiram IP como se fosse um jogo, uma espécie de ARG (
Alternative Reality Game), criada pela própria MTV, que reúne vários jogadores procurando pistas nos mundos on e off-line e que precisam "decifrar" mensagens (em geral, anúncios surreais veiculados na própria emissora) para encontrar a resposta secreta e aí então passar para o "próximo nível". Algo típico para adolescentes desocupados de classe média alta que possuem um nível mínimo de esperteza e muito tempo sobrando.
Como já era de se esperar, a MTV criou quatro cotas de patrocínio para o jogo, com preço de tabela de R$ 1,7 milhão sendo que os anunciantes não terão direito aos tradicionais comerciais de 30 segundos, a inserção dos anúncios vai ocorrer dentro do jogo.
Moral da história: mais uma espécie de marketing do tipo "nunca visto antes" querendo chamar a atenção dos telespectadores já tão cegos à propagandas "normais" que precisa de algo que os instigue para que procurem saber mais sobre.
A má notícia?
Acabaram de acertar um headshot¹!


ps.: E pensar que até ontem eu não sabia praticamente nada sobre isso. Ah! A internet me fascina!
pps.: E eu ainda continuo achando que o blog vai sofrer um boom nos Entrance Bounce Rates deste post =)

________
¹ Apesar de ter sido vítima, não me enquadro em nenhum aspecto ao clã "adolescentes desocupados de classe média alta que possuem um nível mínimo de esperteza e muito tempo sobrando".

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segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Conceitos e conceitos - Réplica

O último post tem provocado acaloradas discussões sobre um assunto que, a meu ver, é "tão claro como um cristal", mas que parece não ter sido muito bem entendido por alguns. Por isso, gostaria de responder, através deste post, ao comentário do Germano (aconselho, para os que não leram, que o façam aqui) como um complemento ao post anterior.

Caro Germano,

(Utilizando o mesmo método)
Primeiramente, não me lembro de ter ido à algum CTG e isso é algo que não me chama nenhuma atenção, pelo contrário, como já disse anteriormente, me causa repúgnio, o que torna tal prática para mim um suplício.
Segundamente, você disse: "Qualitativamente, posso dizer, que graças a cultura gaúcha, nosso povo luta mais pelo que quer do que outros que nem sabem o que querem" (mas lembre que os democratas ganharam as eleições!!). Isso é uma evidência mais que absoluta da total prepotência dos gaúchos ao realizarem pré-julgamentos fundamentados em seus pré-conceitos, estes, (a meu ver) totalmente infundáveis.
Terceiramente, eu disse também que não tenho nada contra quem consegue conservar tais tradições, pelo contrário, os louvo e isso está explícito no post.
Agora, porultimamente, acredito que o que nós temos visto na televisão nestes últimos tempos é uma total banalização da moral e ética e, penso eu, não estar correlacionado com o fator "tradição". Eu disse (no post anterior) que não procuro "carregar" a tradição do meu povo (por achar isso inútil) e nem por isso aprecio os programas televisivos para pessoas com até dois neurônios, assim como, conheço gaúchos que carregam consigo o "orgulho gaúcho" mas que (a meu ver) perdem seu tempo vendo novelas entre outras coisas mais das quais você fez menção.
Continuo achando que a cultura em nenhum momento pode ser qualitativamente mensurável. Como poderemos realizar tal julgamento? Quais critérios utilizaremos? O que pode ser importante para você pode não ter abolutamente nenhuma relevância para mim, para um índio, para um nordestino, ou seja lá para qual cultura for. Culturas são culturas, e temos que respeitá-las. O que eu tentei explicar no post, e pelo que parece não ficou muito claro, é que eu não consigo entender como pessoas se acham superiores a outras considerando apenas o fator cultural. Respeito sua opinião sobre a cultura gaúcha, só não me obrigue a cultivá-la ou aceitar que (a non-meu ver) é a "melhor cultura".
Era isso.

Espero não ser apedrejado até o próximo post.

sábado, 11 de novembro de 2006

Conceitos e conceitos

Há alguns dias atrás, conversando com um colega meu (gaúcho) enquanto escutava suas músicas tradicionalistas (gaudérias), avisei-o do meu, digamos, repúgnio à tais músicas. Penso não ter sido uma grande idéia. Foi algo como "cutucar cobra com vara curta". Então, tive que escutá-lo discursar por alguns minutos dizendo que aquilo sim é cultura, tradição, blá blá blá.. E, no ápice de sua insolência, disse-me ainda que compreendia essa minha certa incompreensão do "orgulho gaúcho", e que só os gaúchos conseguem compreender tamanha magnificência¹! Coitado dos meus ouvidos. Se já não bastasse ser, quase que diariamente, metralhado por piadinhas vis que buscam em vão elucidar a suposta "superioridade do Rio Grande", ainda tenho que escutar discursos vazios e retrógrados sobre cultura. Não! Aí já é demais!
Mas tudo isso fez com que, em meus insólitos momentos de reflexão, começasse a refletir sobre regionalismo, tradicionalismo e afins.
Antes de expor minhas conclusões/incompreensões, penso ser necessário esclarecer alguns fatos. Eu, natural de Cuiabá/MT, por ("ironia do destino" e por) motivos de força maior, que fogem ao desígnio de post explaná-las, mudei-me em março de 2005 para Santa Maria/RS, cidade na qual resido atualmente. E desde então, tenho tentado me adaptar aos usos e costumes locais, algo praticamente impossível para mim.
(Voltando ao assunto...)
Penso, sim, ser saudável (e também inútil) cultivarmos um pouco de "amor à terra natal", apesar de, definitivamente, não ser fã de tradicionalismos/regionalismos sejam eles quais forem. Mas, nada contra quem os pratica, pelo contrário, os louvo por conseguirem "perpetuar" costumes (a meu ver) inúteis, visto que, tantos outros (a meu ver) úteis, poderiam ser mantidos mas não os são.
No entanto, não penso que, pelo fato de meu povo manter a tradição (ou não), isso me faz melhor (ou pior) a outros. Ora, desde quando culturas são qualitativamente mensuráveis? O fato de antepassados terem lutado, derramado de seu próprio sangue, em "amor à terra", e que, até hoje os engrandecemos por isso, me torna, realmente, superior em alguma coisa? Ou, o fato de, ocasionalmente, ter nascido na mesma terra onde nasceu (também ocasionalmente) "o melhor jogador do mundo" ou a "top model mundial" me faz melhor que outros? Em minha doce ignorância penso que não..
O que faz um pessoa pensar ser melhor/superior que outra em se analisando fatores estritamente culturais/regionais e ceteris paribus? Ambos não "nascem, crescem, reproduzem-se (alguns) e morrem"?
Talvez um dia eu consiga entender...

¹ Paráfrase do autor .

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

iPod | Do you pod?



Um vídeo bem legal que satiriza como seria a caixa do iPod se o mesmo fosse produzido pela Microsoft (rivais até em design!).
Aproveitando o ensejo, gostaria de anunciar que minha lista de presentes para o natal já está disponível aqui ou neste ícone que, em breve, ficará ali ao lado do meu nome na barra lateral. Alegre o natal deste que vos escreve e seja feliz! Acredite, 'Santa Claus' não terá ciúmes/inveja¹!!

¹ Utilize o que melhor lhe convir.


ERRATA: Onde se lê "Posted by Neitor" leia-se "Posted by Luis Henrique"

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Show de Fé

O meu ateísmo andava em baixa, tudo na santa paz.. até que ..inexplicavelmente, eu recebi em casa o jornal “Show da Fé” (Ano 1, nº 9, outubro de 2006) mais uma das façanhas da Igreja Internacional da Graça de Deus, onde li vários relatos de pessoas que, ao escutarem o “missionário” R.R. Soares (em nome de Jesus, sempre) tiveram seus males curados, são coisas simples como “uma dor no braço” ou “uma queimação no estomago” e até coisas mais complexas como pessoas que voltaram a andar e escutar depois das orações. Milagres!?

Outra coisa impressionante é a matéria de conversões em massa, durante a chamada Festa do Céu, onde milhares de pessoas erguem suas mãos para receber o Espírito Santo e converter-se instantaneamente ao “Evangelho do Senhor Jesus Cristo” por intermédio de quem? R.R. Soares claaaro!

Além de relatos de pessoas que viviam na maior pobreza, mas se inscreveram como patrocinadores da tal igreja, esperando receber alguma graça (sempre) em troca do seu dinheiro. E não é que todos conseguiram o que queriam?!! Incrível!

...

Olha só, depois aparecem os tais religiosos em escândalos de corrupção junto com o PT, com seus aviõezinhos cheios de dinheiro (alguém lembra?), eles compram emissoras de TV, de rádio, fazem jornais e revistas, CD, DVD e tudo mais que precisar com o intuito de "levar Jesus até você", mesma artimanha do início da colonização do Brasil.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Peixes só até 2048

Quando a gente pensa que já viu de tudo, olha a matéria que eu encontrei no site da BBC Brasil:

Estoques de peixe podem acabar até 2048, diz estudo
Um estudo divulgado nesta quinta-feira indica que não haverá praticamente mais nada para pescar nos oceanos até o ano de 2048, caso a atual taxa de mortalidade das espécies marinhas continue do jeito que está hoje.
No entanto, os cientistas acreditam que ainda é possível reverter a previsão, caso sejam ampliadas as áreas de proteção.
“Nós exploramos os oceanos esperando e supondo que haverá sempre uma nova espécie para ser explorada depois que acabarmos completamente com a última”, disse o cientista Boris Worm, da Universidade Dalhousie, do Canadá, que coordenou a pesquisa.


Se já não bastasse, ainda encontro em "Notícias Relaciondas":
Quase metade dos peixes consumidos no mundo são de cativeiro (link);
Os peixes são 'maquiavélicos', dizem cientistas (link);
Mulher tenta contrabandear 51 peixes debaixo da saia (link);
Pesquisadores tentam identificar peixes microscópicos (link);

Por Deus! Não sei qual é mais vítima do ócio: os pesquisadores (ao pesquisarem temas absolutamente relevantes), os jornalistas (ao publicarem tais pesquisas) ou eu (lendo tais matérias e ainda publicando-as!!). O que me conforta (ou não) é saber que pelo menos eles ganham ao desempenhar suas funções.

P.S.: Leia a matéria na íntegra aqui.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Le Nouveaux News #2

Dando seqüência as mudanças outrora prometidas, Le Nouveaux oferece agora sua versão XML. Assim, a partir de então, você poderá se deliciar dos aprazíveis textos aqui publicados a partir do seu próprio agrador de Feeds.

Pasa isso, basta adicionar em seu Feed Reader favorito nosso endereço XML, que a apartir de então, estará disponível através deste ícone simbol_feeds ali na barra ao lado.

Para aqueles que usam browser mais recentes, tais como IE 7.0, Firefox 2.0, entre outros, saiba que o próprio navegador funciona como agregador, bastando apenas adicionar o endereço XML em favoritos.

Agora, se você não entendeu nada do que foi dito, não se preocupe. Pensando nisso, Le Nouveaux selecionou alguns links (totalmente excelentes!) para que você saiba tudo sobre. Clique aqui, aqui e aqui e torne-se um expert no assunto.