Dias atrás, lendo os comentários de posts anteriores, senti-me honrado, e penso que os colegas co-fundadores também, ao ver neste humilde blog, discussão sobre determinados assuntos/temas assaz relevantes, como por exemplo, a intervenção (ou não) do governo na economia. Confesso que em nenhum momento havia passado pela minha cabeça qua tal feito poderia um dia acontecer. Fico extremamente feliz ao saber que este espaço na web não serve apenas para despejo de bobagens e perdas de tempo, mas que também tem servido para, de uma maneira ou de outra, filtrarmos idéias para, quem sabe um dia, podermos fazer deste, um mundo melhor. Meus sinceros e profundos agradecimentos.
Aproveitando o ensejo, gostaria de colocar aqui minha opinião sobre o tema, visto que, como bem frisado pelo Sr. Cláudio Tellez, é um assunto muito debatido mas também, com muito a se discutir ainda.
Na minha (insignificante) opinião, acredito que assim como gregos e troianos, gauleses e romanos, judeus e gentios, montéquios e capuletos¹, entre tantos outros mais, penso que assim também, ortodoxos e heterodoxos sempre se gladiarão para todo o sempre, perpetuando essa discussão para muito além da nossa imaginação. Uma debate que, por mais bem intencionado que seja, nunca se chegará a um verdito final em se havendo ambos os lados na discussão.
Sempre penso que devemos dar ouvidos aos radicais e procurar entendê-los, embora nunca seguí-los. A "total ausência" ou "total presença" do estado na economia, de maneira nenhuma pode ser vista (na minha opinião) como solução para a Política Econômica tão discutida e criticada nestes últimos tempos. (Apesar de que, um dos maiores problemas que temos enfretados ultimamente, penso eu, é a crítica executada de uma maneira errada. Não se critica mais porque se acha errado, ou porque há um caminho melhor, mas critica-se tão somente pelo fato de o criticado não ser "do mesmo time que o seu").
Por outro lado, não é de hoje que se sabe que é impossível agradar a dois senhores. E isso me faz pensar que o descontentamento por parte de alguns é uma espécie de "mal necessário" e que tudo isso serve para que haja uma certa tendência ao equilíbrio. Dessa forma, sempre teremos contentes e descontentes, mas nunca o comodismo, desde que, e isso é óbvio, lutarmos pelos nossos ideais, mesmo sabendo que talvez um dia descubramos que essa não era a melhor opção.
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¹ Thanks to... You know as well who I'm talking about.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
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