quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Blogagem Social


today will soon be gone
like Frank Sinatra, like Elvis and his mom,
like Al Pacino's cash, nothing lasts in this life.
life is a day that doesn't last for long.

life is more than money, time was never money.

time was never cash, life is still more than girls.

life is more than hundred dollar bills and roto-tom fills.

life is more than fame and rock and roll and thrills,

all the riches of the kings end up in wills.
d-.-b | .::.: :.:.:: Switchfoot - Gone


tá rolando por aí uma iniciativa muito bacana criada pelo graveheart e co-gerenciada pela menina que joga, a blogagem social. a idéia é reunir blogueiros de determinada cidade/região para realizar alguma ação social, seja fazer doações para instituições de caridade, ou mesmo visitar asilos, orfantos, tendo visto apenas e tão somente a boa ação, e, uma tentativa de fazer o fim-de-ano de algumas pessoas que realmente necessitam um pouco melhor.
em um ano (e por que não, época) em que a so-called blogosfera só sabe falar sobre monetização e ganhar dinheiro (não que isso seja coisa ruim, at all) uma ação como esta prova que ainda somo um pouco seres humanos e que de alguma forma nos preocupamos com bem-estar do próximo.

bom, todos integrantes deste blog moram em santa maria/rs e/ou arredores e, a bem da verdade, não conheço muitos outros blogueiros por aqui, mas fica aí o convite. se estiver interessado em participar ou tem algo a acrescentar, deixe nos comentários ou mande-nos um email [blognouveaux@gmail.com]. desnecessário dizer que você não precisa ser um blogueiro para fazer uma boa-ação né. tá afim de colaborar com o movimento mas não tem um blog, sem problemas, entre em contato que a gente dá um jeito. =)

se você não é daqui das redondezas, a menina que joga fez um post com os capitães e seus respectivos headquarters de cada região para você se alistar. se não encontrar sua região por lá, que tal abraçar e iniciativa e liderar a blogagem social aí na sua região? só não esqueça de avisar os criadores da idéia, apenas por uma questão creative commons.

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Clipping

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E saiu hoje o relatório da ONU que classifica o Brasil como "alto desenvolvimento humano", ou seja, IDH maior ou igual 0,8. Só pra recapitular, IDH é aquele índice de desenvolvimento humano que calcula e riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo.
Para termos estatísticos isso é bonito, representa um grande avanço, mas em termos práticos, a gente não vê muita mudança. Um dos problemas desse índice, é que ele não consegue captar a desiguladade social, ou seja, embora menos de 2% da população do Amapá tenha saneamento básico em contraste com os mais de 80% em São Paulo, essa discrepância não é captada pelo IDH.
Embora o Brasil tenha subido de qualificação, sua posição no ranking mundial caiu de 69ª para 70ª posição. Se comparado com os países do BRIC (Rússia, Índia e China -- os quatros responsáveis por cerca de 50% do crescimento mundial) o Brasil desta vez não aparece em último. Está apenas algumas posições atrás da Rússia (67ª) e na frente da China (81ª) e da Índia (128ª). Leia na íntegra aqui.

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Aí o Apedeuta, salafrário e pai de empresário aproveitou e saiu por aí dizendo que nunca na história deste país o IDH vai subir pacas até 2012. há-há. Façam suas opostas. Tô falando sério!

// leia também: a relação entre as maiores cargas tributárias do mundo e altos IDH's

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Outra notícia que pode ser considerada boa, por mais paradoxal que possa parecer, foi quebradeira geral na Bovespa na última segunda (26.11). Com ela, o Ibov voltou aos 58 mil pontos, um patamar, digamos, mais realista. Notícia excelente para quem conseguiu aproveitar a IPO da BM&F que começará a ser negociada na próxima sexta (30.11) na Bolsa de Valores de São Paulo. No entanto, a ordem ainda é "paciência". Apesar dessa queda abrupta, nada garante que não irá cair mais. O mais racional é ir com calma e investir naqueles ativos com maior confiança e evitar especulações. Leia-se, ações que se ajustaram e se aproximaram do seu valor real.

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E a lady Murphy não falha, foi só piorar um pouco o ambiente financeiro externo ainda devido à crise, diga-se de passagem, *interminável* dos subprimes estadunidenses e já tem gente dizendo que o tão sonhado e esperado "grau de investimento" não chega em terras tupinambás até 2008. Quem disse isso foi o diretor da agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings no Brasil, Rafael Guedes, que explica por amaisbê aqui.

// leia também: O Brasil e o "Grau de Investimento" e entenda o que de fato vai (ou não) mudar.

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Mas, falando em ambiente externo conturbado, foi só eu falar para o @graveheart (ou também GuraveHaato desu ka?) que não era uma boa hora para comprar dólar que a moeda americana disparou a subir. E ainda tem especialistas dizendo por aí que não há muitas perspectivas de quedas, devido principalmente à realização de lucros das multinacionais (que enviam seus dolares para suas matrizes) e também a aversão a risco por parte dos investidores estrangeiros. Essa aversão seria por causa das preocupações com a economia dos Estados Unidos e às notícias recentes no Brasil sobre a criação de um fundo soberano e a possibilidade de maior intervenção no câmbio. Falou outras coisas também.

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Resumo da ópera: Rapadura é doce, mas não é mole não.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

As melhores tirinhas do mês

Não necessariamente nesta ordem (clique na imagem para ampliá-las).


Lição do Calvin para todos os homens:

e por fim, algo que eu pensei que só acontecia aqui no Brasil

domingo, 25 de novembro de 2007

Flato de fato

Conforme relatado em alguns posts anteriores, a culpa do aquecimento global é das vacas. Opa, melhor lembrar que os vídeos-de-domingo não guardam uma relação estrita com a realidade, sendo meramente instrumentos de prender o leitor ao blog no domingo à tarde, esse pedaço de semana tão sem graça. Retomando, o primeiro vídeo explica o porquê e como acontece, vejam só que engraçado, a culpa é delas mesmo:

Não reparem no jabazão, esse post nem é patrocinado.



E isso, o flato, pode trazer conseqüências sérias ao homem, e não somente pelo terribilíssimo aquecimento global causado, vejam essas duas histórias verídicas:

Tudo indica que foi adaptado de jogos mortais:



E aqui, um filme dos trapalhões onde o Dedé e o Mussum .. bom, vejam com seus próprios olhos:




Ps.: esse Mussum é demais!

sábado, 24 de novembro de 2007

Review: Janela Indiscreta (Rear Window)



O filme desta semana trata de um assunto muito próximo ao nosso dia a dia. Intrigas e cobiça pela vida alheia aliados a falta de uma ocupação diária. A busca incessante e viciosa por acontecimentos relevantes no cotidiano das outras pessoas.
Trata-se de um dos magníficos filmes de Alfred Hitchcock retratando nitidamente seu perfil genial para o suspense. Em Janela Indiscreta o fotógrafo profissional J.B. “Jeff” Jeffries (James Stewart) está debilitado em uma cadeira de rodas devido a uma perna quebrada, o que faz com que nasca nele uma obsessão pela observação dos dramas privados dos seus vizinhos ao redor do pátio onde vive. Quando suspeita que um vendedor possa ter assassinado a sua esposa, Jeffries pede ajuda a sua namorada e socialite Lisa Casol Fremont (Grace Kelly), para investigar os fatos suspeitos.
Janela Indiscreta foi um filme que marcou época, possui uma filmagem simples (normalmente retratando a visão do Jeffries), filmado quase em sua totalidade em um único cenário que representa o apartamento do fotógrafo, de onde ele consegue, através da janela, observar seus vizinhos. Como dito antes, o filme retrata alguns valores que nele foram postos a prova. Percebe-se que estes valores não precisam estar inseridos em um contexto atual, uma vez que este filme é de 1954, o que não tira sua importância e brilhantismo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Regras básicas para Power Point

Como já disse o Fabio Seixas, fazer uma boa apresentação em Power Point é uma arte dominada por poucos. Eu já presenciei algumas apresentações nada agradáveis, algumas até sob a égide "insitucionais". Figuras desencessárias, tabelas incompreensíveis e tópicos ilegíveis.
Então, nada melhor do que uma baita metalinguagem e aprender a fazer apresentações de slides através de uma apresentação de slides. Enjoy!




Via Fabio Seixas, versão .txt

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Populismo: o "anti-crescimento sustentável"

Foi veiculado nos principais jornais (só para nomear alguns: Agência Brasil e G1) no dia 20 de novembro (dia da consciência negra), sobre a entrega do primeiro Banco Comunitário Quilombola do Brasil às comunidades de Alcântara, no Maranhão. Com a inauguração do banco, a população terá acesso fácil ao crédito com juros de 0,5 a 2% ao mês, sem burocracia. A instituição também vai operar com uma moeda social chamada Guará, que terá o mesmo valor do real e vai ser feita pela Casa da Moeda. O banco vai contar com um fundo de R$ 50 mil, dos quais R$ 30 mil são do Banco Popular do Brasil e R$ 20 mil da Secretaria Estadual do Trabalho e Economia Solidária do Maranhão.

A idéia até que é bacana se não fosse alguns detalhes:
i) Enquanto o munda passa por uma era de globalização, onde todos querem aproveitar ao máximo uns aos outros, criando blocos econômicos, moedas únicas (já se comenta até em uma futura moeda única no Mercosul), qual é o sentido de criar uma moeda diferenciada para a comunidade quilombola?
ii) Mal começou e já apresenta fortes indícios de crise de crédito. Os juros, via de regra, são cobrados para, além de remunerar o capital, cobrir os gastos com os inadimplentes e afins. Sem burocracia, qualquer um pode chegar lá no banco e pedir dinheiro "emprestado". Somado isso à baixíssima taxa de juros, não precisa ser muito esperto para verificar a insustentabilidade do modelo.

E essa deve ter sido mais uma idéia do tipo elefante branco de nosso políticos, que estão mais preocupados com populismo do que com crescimento (de fato) sustentável. Uma pena.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O brasileiro

O Brasil vem provando com destreza que é um país em desenvolvimento, mas não sei desenvolvimento do que, no máximo está desenvolvendo o brasileiro, essa figura única no mundo.

Agora que foi provado o fato da economia brasileira mais poluir do que crescer, ou melhor, para crescer ela emite mais poluição comparada com as outras economias, o brasileiro, está, ou deveria ficar, com medo do mercado de carbono dar uma mordida no seu calcanhar. O crescimento está se dando de forma errada, como ocorria no passado, com mais poluição, quando deveria ser o contrário. Isso pode indicar várias coisas, mais pessoas andando de carro, carros mais poluentes ou a maior oferta de energia não-limpa, mas todos esses aspectos remetem simplesmente à falta de planejamento e visão de futuro.

E a prova disso é a comemoração em torno da descoberta de mais e mais petróleo no território nacional, cogitou-se a entrada do Brasil na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) afinal, quem não quer isso, aqueles países são maravilhosos e o petróleo é o futuro, não é? Mais umas duas décadas de atraso mental.

Visto tudo isso, é como alguém que sabe que o telhado brasileiro é de vidro, mas com certa blindagem, que parecem ser as relações mundiais com o Brasil, no âmbito do Protocolo de Quioto, o que possivelmente resultará na imposição de limites de emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) contra a possível fanfarronice energética brasileira.

Mas quem sabe assim liberem, subsidiem e implorem para que ocorra a importação dessas belezinhas aqui e aqui. Não seria legal?

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Clipping

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Na você s/a saiu uma matéria interessante sobre previdência privada (Futuro Milionário), uma área que tem crescido bastante ultimamente e que tem feito muitos bancos e fundos de investimentos rirem à toa. No entanto, a ênfase da matéria é mais sobre a diferenciação entre PGBL e VGBL (dois sistemas diferentes de capitalização para previdência) mostrando qual dos dois é mais vantajoso e em quais situações. Vale a pena dar uma conferida para quem estiver interessado em garantir um futuro melhor. E prometo em uma outra hora explicar melhor essas sopas de letrinhas.

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Enquanto isso na exame, uma breve reportagem falando sobre a maior empresa do mundo em valor de mercado: a PetroChina -- avaliada em 1 trilhão de dólares, algo totalmente incomensurável para nós, meros mortais. Mas o mais interessante na matéria é o quadro que traz as dez maiores empresas do mundo. Dentre as dez, além da maior, outras duas empresas são chinesas, contra quatro americanas. Dividem a terceira posição, com uma empresa cada, Rússia, Inglaterra e Brasil -- emplacando a Petrobrás na 10ª colocação. Outro dado interessante no quadro é a coluna "ramo de atuação". Cinco das dez maiores atuam na área de energia (curiosamente, uma de cada país, e mais curioso ainda, dos 5 países, quatro estão entre os 5 maiores em extensão territorial, que coisa não?). Outras duas atuam nas telecomunicações, e, com uma cada, software (Microsoft), financeiro e indústria.
Curioso também não ter aparecido nenhuma indiana nesse meio. Talvez porque a india experimenta um crescimento "falso". Na verdade o cresce por lá são as multinacionais por lá instaladas que se aproveitam da mão-de-bra super abundante e qualificada (ênfase no *e*) visto que a Índia tem um sistema educacional forte e pesados invesitmentos em P&D (seja por parte das empresas ou do governo). Desnecessário dizer que é um cenário totalmente diferente do que acontece por cá, em terras tupinambás. Mas ainda assim, temos uma brasileira entre as dez maiores e nenhuma indiana. Vai ver porque Deus é brasileiro.

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Ainda na Exame, uma lista de 5 ações que "prometem" bombar na bolsa de valores. "Prometem" porque com essa quebradeira geral, as ações desvalorizaram pacas e têm tudo para voltar com todo o vapor. Segue aí as tais:

Energias do Brasil (ENBR3)
Santos Brasil (STBR11)
Copel (CPLE6)
Globex (GLOB4)
Profarma (PFRM3)

Vale lembrar que é uma previsão da revista Exame e, como todas as outras previsões, não necessariamente implica em dizer que estas ações irão de fato subir. Fica a critério do investidor optar por tais ou não.

domingo, 18 de novembro de 2007

Aquecimento global /o\

Estão ai dois vídeos que fazem graça com o aquecimento global, essa coisa chata que só incomoda, afinal, segundo a desciclopédia, essa é mais uma merdinha inventada pelos cientistas e presidentes para deixar tudo mundo ligado nisso enquanto eles roubam dinheiro e nós falamos sobre enfiar uma rolha no da vaca pra ela parar de poluir.

Tem alguém que gosta do aquecimento global, veja só:


Enquanto isso, o Al Gore diz que não é bem assim, vejam como ele está disposto a eliminar qualquer coisa que se atravesse em seu caminho direto para a presidência dos EUA, digo, à conscientização ambiental.


E em outra categoria, de um modo mais ameno, talvez isento de pretensões ridículas, esta campanha da WWF comove o povo como nunca, talvez seja pelos patinhos. Ta mas esse não é zombaria pessoal, esse ultimo video é sério. Alguém se arrisca a cortar uma árvore depois dessa?

sábado, 17 de novembro de 2007

Review: Reine Sobre Mim (Reign Over Me)



Uma perda inesperada, uma vida transformada. Acidentes quando ocorridos modificam nossas vidas, nos deixam desnorteados, sem rumo, direção ou sentido. Traumas são abertos e o isolamento se torna uma saída fácil e covarde.
Esta situação é a vivida por Charlie Fineman (Adam Sandler) em seu mais novo filme Reine Sobre Mim. No longa Charlie perde repentinamente a esposa e a filha em um acidente aéreo. A história retrata a vida de Alan Johnson (Don Cheadle), amigo de Charlie da época da faculdade de odontologia, que percebe que está deixando de lado sua vida familiar em razão de sua vida profissional. Após reencontrar o amigo que não via há anos, eles se tornam muito unidos e Alan tenta ajudar seu amigo a superar o ocorrido e retomar sua vida.
O filme, em se tratando de um drama, leva seus espectadores a refletir sobre como levamos nossas vidas. Tanto no caso de Alan, que vive afastado do ambiente familiar e com problemas em relação a sua profissão, como no de Charlie, que desde o acidente tem uma vida sedentária e sem motivação. Percebe-se no filme o valor que ele dá para as relações entre os personagens, o apego ou saída de um para com o outro.

Revivendo

Agora sim, resolvi mais uma das pendengas da minha vida.

Como um belo nerdzinho que era, viciado em Lego, passava horas a encaixar as pecinhas até que pimba! surgia mais uma daquelas maravilhosas criações, que dá orgulho de ver, aquela história de que você mesmo fez e que só você tem e por conseqüência, ficava lá montado por muito muito tempo, orgulho puro. E o resultado disso tudo, falta crônica de peças.

Então, recentemente me deparei com o blog de brinquedo, que não é um exemplo de blog sobre Lego, mas o meu filtro ultra tendencioso deu uma super importância aos poucos Legos que lá vi, a princípio somente achei bonito, lembranças surgiram, enfim. Em pouco tempo estava eu com um brinquedinho novo, mas desta vez não precisei ir correndo pegar minhas pecinhas que ainda estão aqui em casa, apenas instalei um simulador de Lego no pc! o que teoricamente elimina o problema da falta de peças, embora desconfie que elimine boa parte da emoção também.

Engraçado, existe um lag na minha vida, relativamente curto, mas nada assim tão trágico, entre o fim da infância e o começo do uso racional da internet, que faz com que coisas como essas aconteçam, outro exemplo disso relatei nesse post do Super Mario.

Ps.: Ainda monto um belo Lego Technic.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Brasil, o gigante verde tranqüilo

Em uma alusão à ‘limpeza’ da economia brasileira, essas do titulo, foram as palavras do secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon.

Sim, o Brasil é um gigante, mas em território. De resto, é tudo em potencial, no Brasil tudo é em potencial, e enorme, diga-se de passagem.

Verde ele é, mais de 45% de nossa energia vem de fontes renováveis, enquanto os demais países pretendem chegar a algo em torno de 10% em .. alguns anos. Tem também a floresta amazônica, lá no canto do País.

Tranqüilo, bom, isso é a brasilidade em sua essência. Se não fosse o ‘descobrimento’ do Brasil, ainda seríamos índios dormindo pelados em redes e fazendo a dança da chuva, fumando o cachimbo da paz, as novelas da globo e a religião não iriam existir e .. opa.

Mas voltando ao assunto .. o brasileiro é o povo que mais acredita que deverão ocorrer mudanças de comportamento em função das mudanças climáticas, mas toda essa boa vontade tem algo mais profundo a revelar. Imaginem a cena, um brasileiro esbravejando que mudará, mudará sim seu estilo de vida, que já é precário, mas por favor, que não aumentem os impostos, peloamordedeus! Tudo isso, claro, dito em um tom dramático, com o sujeito já arrancando os cabelos, digno de tortura em filme de terror, pois bem, essa é a resposta dele ao questionário sobre aumento de impostos no combate ao aquecimento global.

Toda essa balela tem até um fundamento, umas pesquisas, revelaram que existe a consciência de norte-americanos e chineses em relação aos problemas causados pelo aquecimento global, mas também revela que eles estão dispostos a pagar mais impostos para combater isso. Agora, isso é confiança no governo ou puro comodismo?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Informações aleatórias

Depois do sucesso da IPO da Bovespa Holding, que deixou os investidores rindo à toa, vem aí a BM&F prometendo muito também. A verdade é que a quantidade de empresas que estão abrindo capital vem crescendo assustadoramente, bem como a quantidade de pessoas físicas que estão começando a investir na bolsa -- saltou de 85 mil em 2002 para 245 mil em 2007.
Isso é bom para o país e bom para a economia como um todo. A democratização do mercado financeiro reflete a confiança e solidez da economia.
Mas estes números ainda são baixos, segundo estatísticas, apenas 3% dos brasileiro investem na bolsa, seja diretamente ou através de fundos de investimentos. Lá nos EUA, essa porcentagem chega a 50%.


E essa onda de abertura de capital não é só por aqui. Segundo especulações, o piloto inglês da McLaren Lewis Hamilton (aqule juvenil que perdeu o título de 2007 para o Kimi Räikkönen), teria recebido uma proposta de publicitários para criar a Hamilton S.A., empresa que será responsável pela imagem do esportista no mercado da propaganda. Para criação de tal, o jovem inglês de 22 anos receberia a bagatela de 72 milhões de euros e, ao se aposentar, analistas preveêm que Hamilton terá em conta algo em torno de 1 bilhão de euros, devido a valorização de sua imagem. Eu diria, uma aposentadoria tranqüila.

VIA: America Invest e Marca

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Era da informação X Otimização do tempo

we got information in the information age /
but do we know what life is /
outside of our convenient lexus cage?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu tenho um pequeno problema com gestão do meu tempo. Tenho gasto ultimamente muito tempo em frente ao GReader lendo, na maior parte do tempo, notícias. Mas isso até que não é em tudo ruim. O problema é que acabo lendo algumas notícias que não contribuem em nada, além de, pelo fato de ler mais de uma fonte de notícas, acabo por ler algumas, úteis ou não, repetidas vezes (obviamente que não a matéria completa, mas a headline).

Hoje pela manhã, me surpreendi pela quantidade de vezes que tinha lido que o paupérrimo príncipe saudita Alwaleed bin Talal fez o primeiro pedido de um A380 (aquele maior avião do mundo) só para ele. Para vocês terem um idéia do que estou falando, vejam só o resulta de "principe saudita A380". Todas matérias devem dizer quase a mesma coisa. Algo que vai custar cerca de 300 milhões de dólares à sua fortuna estimada em 20 bilhões. [comentário do autor] Em valores mais mensuráveis, imagine você com R$ 20 mil querendo um brinquedinho de R$ 300. [/comentário]

Vivemos na época da informação, e isso é irrefutável. Precisamos estar atentos a tudo e a todos para sobrevivermos. O problema é a enchurrada de informação que nos é passada, muitas delas totalmente inúteis. Saber filtrá-las de uma maneira ótima, é uma busca constante. Os agregadores de feeds já ajudam bastante nesse sentido, poupando valiosíssimo tempo, mas a má utilização dele pode provocar um processo reverso vertiginoso.
Terminei de ler ontem "Gestão Financeira Moderna - Reinventado o CFO" do Jeremy Hope, e o que posso dizer após a leitura é que um dos temas do século é "simplicidade" ("simplicidade" means "não-complexidade"). O livro basicamente traz dicas sobre como evitar ao máximo o desnecessário (informações desnecessárias, relatórios desnecessários, pessoas desencessárias), que em grandes corporações, acabam incorrendo custos altíssimos no orçamento anual.

Mas não só em grandes corporações. Em nosso dia-a-dia também. Saber cortar o desnecessário, otimizar a utilização do tempo, calcular precisamente custos de oportunidades para enfrentar destemidamente trade-offs devem ser uma busca constante.
A real é que preciso mais-que-urgentemente de uma política de unsubscribe para meu GReader. Se alguém quiser compartilhar a sua, por obséquio, sinta-se a vontade.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Uísque ou bolsa de valores?

E o estadão seguindo sua filosofia de pensar "inho", publicou hoje uma matéria um pouco controversa (what's new?).

"Uísques raros podem ser mais lucrativos que investir na bolsa"

A matéria comenta o lançamento do World Whisky Index, que traduzido mal e porcamente seria algo como Índice Mundial do Uísque (???), um site especializado em compra e venda de uísques raros e caros.
Segundo a matéria, o uísque pode ser um ativo altamente lucrativo para investidores que têm aversão a riscos. Para o fundador dessa balela, Michel Kappen, não há riscos de perder seu dinheiro investindo em uísque, garantindo estabilidade e uma taxa anual de retorno de 12%.

Tudo bem que o risco pode não existir, mas também pudera (!!!), a 12% anuais, nem o mais conservador dos conservadores consideraria uma proposta como esta. Qualquer fundo hedge hoje está rendendo quase o dobro disso aí. Fundos de investimentos considerados 'super conservadores' prometem em média de 20 a 24% anuais. Eu juro que não entendi a parte do "altamente lucrativo".

Mas, se ainda assim se simpatizar com a idéia de investir em uísque, ou estiver interessado naquele uísque de 1926, taí o link www.worldwhiskyindex.com.


VIA: estadinho

P.S.: Eu só espero que o AdSense não apele com tanto "uísque" no texto.
P.P.S.: Tudo bem que a matéria não era do estadão, mas da Reuters. Whatever, publicou, assinou em baixo.

Motorosul


O imprevisto que tive no final de semana, o qual me levou a não postar na série, vídeo de domingo, na verdade, não foi tão imprevisto assim. Eu estava em um encontro de motociclistas em Rosário do Sul - RS, o Motorosul.

Moto encontro é aquela loucura, vive-se por um dia e meio em outro mundo, totalmente diferente, onde todos têm em comum a paixão pela sua moto, e pelo motociclismo, e isto inclui o estilo de vida “born to be wild”.

O interessante é a reunião de um circulo vicioso de amizades, com muito rock n’ roll, cerveja (opcional) e barulho (item de série). Lá tinha muita gente legal, feia, os barbudos predominavam, alguns gordões engraçados, cabeludos, só o carisma mesmo pra unir esse pessoal.

Desta vez fomos (família) de carro, então, foi possível arrumar um belo acampamento. Muita gente acampa lá, mas poucos conseguem – ou querem – dormir. O esquema é mais ou menos assim, chega na sexta ou sábado, volta no domingo e .. posta na segunda ..

domingo, 11 de novembro de 2007

Wing Suit

Como o postador oficial do vídeo-de-domingo, devido a alguns imprevistos, não pôde postar hoje, aqui vou eu tentando quebrar um galho.



O assunto da vez é a nova onda do paraquedismo wingsuit flying, que segundo a wikipedia, é a arte de voar usando apenas jumpsuits (um tipo de macacão para-quedas).
O wing começou em 1930, mas naquela época a segurança ainda era bem precária. Para se ter uma idéia, entre 1930 e 1961, 72 dos 75 'birdmen' (como são chamados os profissionais do wing suit) morreram ao tentarem usar seus wingsuits. Só no meado da década de 1990 que conseguiram desenvolver um wingsuit mais seguro e que não comprometia sua performance.
É uma boa para quem curte velocidade. Chega aos 120km/h na vertical e pode chegar a até 200 km/h na horizontal.



Mas apesar de toda a velocidade, o que os birdmen tem tentado é reduzir sua velocidade vertical tentando diferentes técnicas de vôo, dando um tempo maior para a experiência de liberdade e a sensação de voar que o wing suit proporciona.



No Brasil, essa prática começou no final da década de 1990 mas só agora tem começado a se popularizar. Talvez devido ao preço do macacão que é meio salgado, por volta de 580 doletas.

Via: 360º (português) e Wikipedia (inglês)

sábado, 10 de novembro de 2007

Review: 88 Minutos (88 Minutes)


Como funciona a cabeça de serial killer, ou matador em série? Como são executados seus assassinatos e crimes? Como ele lida com seu livre arbítrio? Quem são as pessoas/peças que estão envolvidas?
Estas são algumas perguntas que o professor de psicologia forense e psicanalista da FBI Jack Gramm (Al Pacino) tem que desvendar no filme 88 Minutos. O único problema é que a vítima da vez é ele próprio, e tem apenas 88 minutos para descobrir quem está por traz do conchave que quer vê-lo morto. Não podendo perder tempo e todos sendo vistos como suspeitos Jack corre contra o tempo para salvar a sua vida. Conta com a ajuda de uma de suas alunas que é apaixonada por ele Kim Cummings (Alicia Witt) e sua secretária Shelly Barnes (Amy Brenneman).
O filme engloba alguns assuntos polêmicos, como pena de morte, ética profissional entre outros e a atividade profissional de psicologia forense – no caso do filme usado para o assassinato em série – que não é muito utilizada no Brasil. É um filme que prende atenção do início ao fim, então se concentre! Tic-Tac!

Querendo ver os outros Reviews ou comentários sobre filmes clique aqui.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Angeli mais uma vez ótimo


precisa de legenda?

vale lembrar que este que vos escreve, escreveu também que os países com as maiores cargas tributárias são os que apresentam os melhores IDH, mas isso porque eles sabem utilizar os impostos decentemente, coisa que não acontece em terras tupinambás, infelizmente.

pá e tá

e ouvindo o nerdcast #85 ontem (sim, atrasado, eu sei) ouço o cidadão dizendo: "a banda explodiu lá nos eua, literalmente, fez mó sucesso e continua explodindo ainda".
m-m-mas peraí, como assim? se eu tivesse maior poder mediático lançaria a campanha: use o literalmente literalmente!

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e o twitter bombando (literalmente ???) nas revistas essa semana, tanto na isto é quanto na exame. ênfase para a reportagem da exame que citava também o facebook, colocandos os dois como "serviços" da web que estão crescendo pacas mas de rentabilidade duvidosa, e lembrando também da bolha da web na década passada. mas os tempos são outros. a bem da verdade, choveu no molhado para quem acompanha a blogosfera e a twittosfera de perto. (esses neologismos que me preocupam). eu só espero que essas reportagens não façam chover miguxos por lá.

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eu já disse aqui que eu folheio a veja só pela coluna do millôr, né?! então:
"eu não me responsabilizo por pomba nenhuma, companho, não sei o que vai acontecer depois. quem tem prospectiva, expectação, probabilidades, antevisão, prenúncio, conjectura, prognóstico, antevisão, cheirar ao longe, prelibação, presciência, vaticínio, é economista. pergunta aos economistas aí. tem tanto."
leia a coluna completa aqui.

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e a nossa enquete chegou ao fim e eu ainda não tinha comentado sobre isso. com 50% dos votos válidos, the beatles ganhou do che guevara (38%), e outros concorrentes, em popularidade comprovando mais uma vez que eu estava certo. (what's new?) much love a todos que tornaram isso possível. =)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Crise de crédito [coming soon]

Outrora eu fiz um breve comentário em um post passado que muito em breve o Brasil porderá cair na armadilha do crédito. Por que? Simples, basta sairmos hoje às ruas e verificar o quão fácil é conseguir créditos, e não me refiro aqui a quantidade exorbitante de financeiras e afins que multiplicam-se em cada esquina. Falo de outros empreendimentos que oferecem crédito fácil como atrativo para novos clientes com parcelas a perder de vista. Além das tradicionais financeiras e cooperativa de crédito, hoje qualquer rede de lojas, seja de roupas, eletro-eletrônicos ou até supermercados oferecem cartão de crédito a seus clientes. O grande problema vai ser quando os consumidores terão mais créditos do que podem pagar efetivamente, e, por isso, a inadimplência subir, gerando assim os créditos podres. E que, penso eu, não está muito distante de acontecer.
O que tem salvado o Brasil ultimamente de uma catástrofe é a tendência de queda dos juros que vem sofrendo cortes constantemente e tem facilitado o pagamento das dívidas, caso contrário a encrenca seria bem grande.
O presidente da General Motors do Brasil, Ray Young, já alertou em uma entravista ao Portal Exame: "O crédito farto para o financiamento de veículos, com prazos para pagamento de até sete anos, pode provocar uma crise financeira semelhante à que ocorre atualmente no mercado imobiliário norte-americano com as hipotecas de risco. 'Pode ser o nosso subprime'".
E isso que ele se refere apenas o setor automobilistico, mas infelizmente, não é apenas no setor automibilístico que está sobrando créditos. A saber, o mercado de cartão de crédito tem crescido assustadoramente. Somando isso à notícia que a maioria destes cartões vão para a classe C e D, é só ligar os pontos e a situação fica um pouco mais alarmante.
E não precisa ir muito a fundo para descobrir isso, é só acompanhar o noticiário que a gente percebe a bolha de crédito que está se formando e parece que ninguém está vendo. Eu só espero que quando decidirem fazer algo não seja tarde demais.

Links Bacanas #7

depois de um longo tempo, links bacanas está de volta com links que mudarão a sua vida.

tecla SAP: para você que quer sair do embromation. lá tem dicas bacanas, traduções contextuais, expressões idiomáticas e mais um monte de coisa, atualizado quase que diariamente.

m-m-m-mas peraí. você não quer ter o serviço de todo dia ter que entrar lá para ver as atualizações. simples, aprenda como usar um agregador de feeds como o nosso tutorial e economize seu tempo. =)

remember the milk, ou, ao pé da letra, lembre-se do leite. a idéia é exatamente essa, lembrar você do vencimento do leite que está na geladeira, mas também pode servir para lembrar de dar banho no cachorro, de trocar o óleo do carro, daquela reunião xarope que não tem como evitar, daquela prova que o professor marcou lá no início do semestre, do aniversário da data de namoro, enfim, do que você quiser. para os esquecidos de plantão, é uma boa.

veja também todos os outros links bacanas (ou não) que foram indicados por aqui.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O twitter como um portfólio de mentes criadoras de idéias

Embora já tenha comentado aqui sobre o twitter assim que me aderi a tal, faltou um pouco mais de substância no post. Ali tentei descrever em poucas linhas sobre o que se tratava e como funcionava de uma maneira, cá entre nós, mau e porcamente.
No entanto, desde lá já são mais de dois meses twittando quase que diariamente. Nesse tempo pude oberservar muitas coisas interessantes por lá e agora posso falar com um singelo tom de notoriedade.
Quase todos os 'top 50' da blogosfera já teceram seus comentários sobre essa até-então nova mania da internet. Mas a questão que sempre vem a tona é: afinal, qual a utilidade do twitter? O Fábio Seixas conseguiu dissecar bem o assunto nesse post que reuniu a maioria das utilidades (se é assim que podemos denominá-las). Mas ainda tem muita coisa que pode ser discutida.
A meu ver, o grande lance do Twitter é que ele pode servir como um portfólio de mentes criadoras de idéias. Vejam, não um portfólio de idéias (com um portfólio de idéias, apesar de você poder trabalhar as idéias, ainda assim, são limitadas), mas um portfólio de mentes criadoras de idéias, aumentando assim sua utilidade/versatilidade exponencialmente.
É bem verdade que a maioria dos usuários do twitter (aka twitter-ers) ou são pessoas intimamente relacionadas à informática, TI ou são nerds, geeks e afins ou ainda qualquer combinação entre estes. E isso implica em dizer que a grande maioria dos assuntos por lá comentados e/ou as idéias por lá criadas são relacionados ao nicho que "domina" a twittosfera. Mas essa realidade vem sendo alterada e a cada dia que passa, pessoas 'non-TI-guys' tem aderido à esse nova rede contribuindo para a democratização do twitter.
Se você conseguir abstrair as idéias/pensamentos por lá criados e aplicar às suas necessidades, ao seu campo de atuação, então você terá a melhor ferramenta que um mindhunter poderia ter. As possibilidades de explorá-las da melhor maneira possível são infinitas e ilimitadas.
Mas lembre-se: "pode servir como", ou seja, fica a cargo do twitter-er selecionar cuidadosamente quais mentes criadoras de idéias irá seguir, que, a saber, não são poucas. Apenas para nomear algumas: @mauroamaral, @fseixas, @eigenmacx, @spiceee, [self-promotion mode: on] @luishpenha =) [/on] entre tantas outras.
Ficou interessado(a)? Quer participar deste pool de mentes criadoras de idéias? Ajude a democratiza ainda mais o twitter. Entra lá [twitter.com] e depois mande-nos um feedback. =)

NOTA: Se você é do tipo axim, EMO que aDoOra iSxcReVer eM mIgUXês, por favor, não entre. Não estamos sentido a sua falta. Obrigado.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O que é que a Inglaterra tem?

Na Inglaterra se constroem cidades ecológicas onde os habitantes seriam também incentivados a não se tornarem obesos, já que, segundo pesquisas, há forte relação entre obesidade, câncer (sic) e aquecimento global.

Na Inglaterra, tem pesquisadores britânicos, e por isso, chocolate vira biocombustível, parece hilário, mas é, na receita foram usados subprodutos da produção de chocolate, e óleo vegetal .. resultado: algum tipo de biodiesel.

Assim, o chocolate torna-se “ecologicamente correto” mas .. convenhamos .. nem com esse rótulo vai combinar completamente com as cidades “ecologicamente corretas” por razões compreensíveis não?

Enquanto isso no Brasil, álcool combustível serve para adulterar bebidas alcoólicas, estranho, parece ao contrário. Quando vê começam a aparecer os “ice 12,3 :1” - melhor consumir bem gelado.

Uma coisa é fato: pesquisadores britânicos são de espantar. Brasileiros também.

domingo, 4 de novembro de 2007

Brasil

Esse é o meu Brasil Brasilzão

Problemas de dicção, modo globalização incompleta:




Problemas de dicção, modo brasileiro esforçado:

sábado, 3 de novembro de 2007

Review: 1408


Casas, apartamentos, fazendas ou somente recintos com um cômodo podem receber o título de serem mal-assombrados (juro que até hoje não sei o porquê da qualificação ‘mal’, se já tem o assombrado depois, mas ok). Muitas pessoas têm histórias pra contar, seja para compartilhar fatos vividos ou apenas para amedrontar os ouvintes.
Mike Enslin (John Cusack) é um escritor e uma dessas pessoas que procuram lugares aterrorizadores. No filme 1408, baseado em uma história do escritor americano Stephen King (criador de clássicos como "O Iluminado", "A Coisa" e "Carrie"), Cusack passa a pesquisar sobre vida após a morte e alguns de seus livros sobre o tema se tornam bestsellers. Como não consegue ter nenhuma experiência com fantasmas, Enslin se torna cético sobre o tema, mas decide terminar seu último projeto: "Ten Nights in Haunted Hotel Rooms" (Dez Noites em Quartos de Hotel Mal-Assombrados).
O escritor vai então ao Dolphin Hotel para passar uma noite no quarto 1408. Nem mesmo com os avisos do gerente, vivido por Samuel L. Jackson, de que quase 60 pessoas já morreram naquele quarto, Enslin decide enfrentar os medos e encarar o desafio. Assim que entra no quarto, coisas estranhas começam a acontecer e ele então começa a acreditar que fantasmas realmente existem.
Aviso de antemão que este filme pode passar a idéia de ser um pouco paranóico, não somente pelas cenas, mas também pelo enredo demonstrado. Mas para um fã de filmes de terror/suspense, ele é um ótimo filme para se assistir em um sábado a noite ao som de trovoadas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Madrugando

Os fatos a seguir se iniciaram na última terça feira (30.10.07) e foram terminar somente lá na quarta feira (31.10.07), dia da inauguração de um hipermercado na cidade de Santa Maria, no qual prefiro não citar o nome do francesinho.

Ato 1 – A fila

18h – Este é o horário do início da fila, dito pela imprensa e pelo próprio cidadão que lá estava exatamente ao lado da porta principal sentado em sua cadeira.
23h12 – Minha chegada nela, juntamente com outros 2 amigos, preciosamente na esquina, ou melhor na dobrada da esquina, onde há um leve declívio de uns 45º graus, que horror.
0h15 – A partir de uma atitude nobre de um dos recém chegados que resolveu criar certa organização, no que se refere à entrega de números/senhas para os integrantes da fila, eu passei a ser o número 54 da fila. (Os 50 primeiros já tinha ficha a partir de outra pessoa que teve a mesma atitude.)

Ato 2 – Início da resistência

0h50 – Resolvo tirar o baralho espanhol do bolso, ou seja, não demorou 5 minutos estávamos sentados jogando truco. Não foi difícil arranjar trio adversário. E foi jogo dos bons; cantado, gritado, chambiado e ‘giriado’, do tipo: “Truco!” O adversário responde: “Que dizer que além de pequeno tu é desaforiado. Mas tu só pode ta me desaforiando, mas eu vou aceitar, quero!” E dois pontos mais pra nós!
1h~2h – Começo da apelação para os líquidos, na verdade alguns já estavam desde o início da noite, mas esse período foi mais intenso. Aí estão inclusos, o café que estava na mochila que levamos, uma garrafinha de 600ml de aguardente, cachaça mesmo, do pessoal que estava mais a frente, e não podia faltar o chimarrão bagual entre muitos ali.

Ato 3 – Fatos e boatos

2h40 – Chega até nós um andarilho da fila, isso mesmo, um rapaz que passeava pela fila, com um único intuito: (des)informar. Perguntas das mais diversas, hipóteses então, chegou a ter mais que em um jogo de loteria. Quase se criou um bookmaker para saber o que aconteceria ao abrir das portas. Mas a única certeza que se tinha é que continuaríamos ali sem saber de nada.
3h27 – Ao longe se vê uma Kombi subindo, em sua calmaria, logo após ela chega à esquina, pára e o motorista abre o vidro do lado do passageiro e entrega um jornal (logo a Kombi era de um dos jornais da cidade) onde continha um encarte com “promoções” do tal hipermercado. Não deu outra, juntou aquele conglomerado de pessoas, ao redor do tal folheto, e continuou não resolvendo nada.

Ato 4 – O abacaxi e a marmita

4h38 – Recomeça o carteado, nesse instante estamos todos já bem cansados, mas este é um detalhe que vem a apurar a aventura. E acompanhado nós jogadores, ali ficavam 2 jovens que tinham prova naquela manhã e diziam que estavam ali pela situação, vai saber quando outro hipermercado abrirá suas portas em SM, que nesta hora tinham ido para casa, mas voltaram logo em seguida com uma térmica de café, distribuindo o líquido anti-sono para todo o pessoal da fila (que neste momento já se encontrava além do estacionamento do local).

5h22 – Seguindo ainda com a carpeta, as gurias foram em casa novamente para largar a térmica e em questão de minutos retornaram com um abacaxi e uma prato feito (se assim posso denominá-lo), ambos podem ser conferidos nas fotos. Do abacaxi foi retirado o miolo e recheado com a cachaça, aquela do início do texto, foi colocado um palito de pirulito e pintado em uma folha de papel de caderno o guarda-chuvinha para colocar no canto da fruta, para completar e poder ser tomado, foi conseguido uma bomba, de um dos integrantes que não estava mais tomando seu chimarrão. Já a marmita era composta de massa, arroz e feijão, e estava quente (percebi ao tocá-la, porque não fiz questão de prová-la, estava sem fome).

Ps: percebe-se na foto da marmita, os jogadores ao fundo, e uma das garotas estudando para a prova que teria horas depois.

Ato 5 – A entrevista

6h12 – Amanhecia e o maior jornal da cidade chegava ao local, leia-se: a entrevistadora e o fotógrafo. Entre fotos e perguntados, o entrevistado da vez foi Orlando Jr., um rapaz carismático e de uma incrível habilidade com seu instrumento (não pensem bobagens), que ali no caso era um ioiô. O cara é muito bom, se eu fosse tentar fazer aquilo dava um nó nos dedos, tal era o controle dele com ioiô.

Ps: A foto dele não ficou muito boa, devido justamente a rapidez nos movimentos, e para quem quiser vê-lo no jornal, leia a matéria de ontem (01.11.07) do Diário de Santa Maria.

7h – É mais ou menos por essa hora que surge um dos comentários mais hilários da fila: Abre aspas Eu não estou aqui para comprar nada, só vou entrar aí mesmo para ser o primeiro a usar o banheiro, e coitado de quem for limpar depois, porque eu vou... Fecha aspas. Para não baixar o nível é melhor ficar subentendido o que aconteceu.

Ato Final – A glória

7h50 – A rua já está bem movimentada, algumas pessoas indo para o trabalho, outras para sua escola/faculdade/cursinho e outras em uma fila de um hipermercado (essas sim são guerreiras e merecem respeito, pois não dormiram, para uma grande causa), e foi quando as portas do local começaram a se abrir. Pode-se ver seu interior, lindo, pra não dizer que estava cheirando a novo. Abriram-se as portas externas, mas se mantiveram fechadas as internas que davam o acesso pleno ao local.
8h11 – Abre-se oficialmente o hipermercado e a confusão se instala. Primeiro que no início da fila a quantidade pessoas que chegaram e ficaram ali nos últimos minutos foram mais de 50 (o meu Brasil querido). E segunda situação é que ficaram todos apertados, no hall de entrada, pois abriram inicialmente somente para a imprensa.
8h16 – Agora sim aberto ao público, foi aquela correria, a procura das tais “ofertas”, obviamente que todos direcionados ao setor de eletros. Todo mundo perguntando, se empurrando, debruçando sobre os itens e uma só conclusão: nada, absolutamente NADA com mais de 90% de desconto, aliás, vamos diminuir o pensamento então, nem com 15%.
Resultado final: tempo na fila = 9 horas; tempo no mercado = acho que 5 minutos..

Então o que poderia dizer, divirta-se, e não crie muita expectativa!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Brasil-verão

Vai faltar luz! Todo verão é a mesma história .. vai faltar luz, as reservas das usinas hidrelétricas estão baixas, e blá e blá e blá.

Acionem as termoelétricas! Go! Go! Poluam.

Faltou gás! Mas não ouço nada sobre eficiência energética, até porque, quem é que vai falar em eficiência nesse Brasil obsoleto?

Aumentem os impostos! Essa parece ser a desculpa mais esfarrapada para diminuir o consumo, que aliás, é a mais utilizada, num misto de burrice/esperteza – entendam como burrice mesmo – com a cara-de-pau do político brasileiro. E que não dá certo.

E olha que o país, e o mundo, está numa calmaria que só – economicamente falando – imagina se piorar.