segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Carnaval está aí


E agora, pra onde fugir?

Não que o carnaval seja de todo ruim, mas tem alguns detalhes que realmente incomodam. O principal é que o país fica de cabeça para baixo, invertem-se descaradamente os valores. Eu explico meu ponto de vista:

A bandana: comumente usada na cabeça, passa para qualquer parte do corpo, principalmente braços e pernas, pode ser no cotovelo, no ombro, no joelho..vale tudo.

O cadarço do allstar: um fato estranho notado apenas nos dias de carnaval é que o cadarço do allstar é colocado “de cima para baixo”, sim, o amarrado fica na ponta do tenis, e de quebra ainda tem apetrechos coloridos nele, como bolinhas, quadradinhos e pininhos de latinha (só os coloridos). Ainda pode-se usar dois tênis de cores diferentes com cadarços de cores igualmente diferentes.

O dinheiro: o brasileiro gasta dinheiro no carnaval! (e vira rei por causa disso)

As dancinhas: qualquer movimento, mas qualquer mesmo, pode ser uma dança viável para não ficar parado no carnaval, não importa se ele (o movimento) foi inventado na época da macarena, do tchân, ou se você está inventando um para o futuro. Mecha-se.

As músicas: assunto delicado, elas só duram durante o carnaval, mas parece que isso é totalmente aceitável para os foliões, é algo como as férias de verão para os norte-americanos (base para os milhões de filmes da sessão da tarde). Viram lendas depois.

As fantasias: aqui pela região não é muito comum as pessoas disfarçarem-se de pavão, mas sempre tem uns, tem também aquelas mulheres que esquecem as fantasias em casa e vão para o carnaval peladas achando que estão vestidas quando na verdade só tem um cocar na cabeça.

E finalmente..

Os efeitos pós-cerveja e pós-contágio do vírus brasilian-mothafuckincrazycarnavalensis são tolerados em certa parte, o pior mesmo são os atos planejados, como alguns acima citados.

(ps: começar a beber em casa não é desculpa)