segunda-feira, 9 de julho de 2007

Amor Platônico!

“Acordei eufórico e não é pra menos, sonhei com ela. Seria muito dizer que recém foi a primeira vez na semana? Obviamente que não, se não estivéssemos em uma segunda feira. Como nos outros dias mal almocei, tenho perdido o apetite. Não consigo sequer ter um período de concentração sem me perder em pensamentos ardentes. Sinto seu cheiro inalar com um simples suspiro de uma brisa. Seus olhos são como lavaredas, que me queimam o espírito sempre que os vejo. Sua boca mais parece uma cachoeira, com esbeltas cascatas de mel. Quando a toco, o mundo pára por frações de segundo. Não sei mais o que fazer. Minha vida está mudando, não sou mais o mesmo, até meu comportamento com meus amigos mudou. Estou me tornando uma pessoa fria e obcecada. Os dias estão monótonos, demoram a passar e não cobiça alguma de vivê-los intensamente.”

Este seria um exemplo típico de um amor platônico, certo? ERRADO!!!
Popularmente o conceito de amor platônico tem o significado de sofrimento, amor jamais correspondido, o que está equivocado.

“Hoje meu dia foi vitorioso, consegui realizar todas minhas tarefas como almejava. Meus estudos evoluíram a passos largos e senti minha auto-estima melhorar. Isto tudo porque almocei na companhia dela. Ela sequer meu nome sabe, minha procedência ou minhas ambições, e mesmo assim me cativa e me inspira com seu jeito meigo e delicado. Sempre que procuro motivação é nela que busco. A admiração que nela tenho que me faz juntar forças para enfrentar os problemas e o estresse de cada dia.”

Esta é a função do amor platônico. Um amor idealizado, que não é físico muito menos carnal. Ficando claro que o sentimento de amor, por si, já se basta. Então, você já sofreu.. digo, vivenciou realmente um amor platônico?

Dedico este post a.. bom deixa assim para não causarmos constrangimentos!