terça-feira, 31 de julho de 2007

É.. Não deu..

Conforme escrito em posts anteriores, fui a Porto Alegre no último sábado participar da IV Gincana de Economia. Até que foi interessante.
A começar pela ida, super tranqüila, ônibus cheirando a novo, duas poltronas semi-leito inteirinhas a minha disposição e uma temperatura bem agradável.
A situação começou a ficar menos confortável quando cheguei por lá, por volta das 5h25. Um frio descomunal! Assim que cheguei, logo procurei um café em busca de um lugar confortável e aprazível para leitura. Há vários destes por lá, mas todos estavam igualmente congelantes. Depois de quase três horas de tortura, já era hora de ir para o SENAC (local onde foi realizado a gincana). Os 278 taxis à porta da rodoviária me deram o direito de escolher o melhorzinho. Eu gosto do poder de escolha =).
Chegando lá, tive a honra, o privilégio, o prazer de conhecer pessoalmente Paulo Sandroni, o criador do jogo disputado na gincana. Uma pessoa simpaticíssima. Daquelas que nos dá orgulho de ter optado por economia como profissão. E nos enche de esperança.
Pulando a parte que não gostaria de lembrar, por volta das 16h30 acabava a gincana com UCPEL (pela 3ª vez consecutiva) campeã, Unisinos em 2°, e eu, representando a UFSM, em 3°.
Toda empolgação que outrora me entusiasmava ao ter a possibilidade de ganhar um notebook (a solução para todos os meus problemas!) minguou ao receber uma simpática HP 12C Platinium – 25th anniversary edition.
Por volta das 17h10 estava de volta àquele lugar gélido que horas antes me torturara. Tive sorte de ter um ônibus que saia de lá às 17h30 com destino a Santa Maria. A poltrona mais distante da porta do WC era a 6. Era um bom lugar. Eu só não sabia que na poltrona 5 iria sentar uma “amável” senhora com um leve formato de tonel que ocuparia 132% de sua poltrona, restando a mim ficar espremido entre ela e quase desmoronando no corredor.
Cheguei em SM por volta das 21h30. Uma bagagem de mão, faminto, exausto, pés mortos, um sono de duas noites acumulado, mas uma lição: tudo vale a pena se a alma não é pequena!