Texto adaptado da coluna de Paulo Santana do jornal Zero Hora de não sei quando - faz tempo - na verdade é Paulo Sant’ana apud Magda Tyska Rodrigues.
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“Nós brasileiros, carecemos, sim, de oportunidades de trabalho, mas esbanjamos falta de respeito ao ser humano. Pense numa menina, de 15 ou 16 anos, cujo “trabalho” é ficar numa esquina movimentada, em cima de um caixote, segurando um banner de propaganda de imóveis. Deparamo-nos diariamente com essas cenas chocantes e ultrajantes.
O que é, senão ultrajante, ficar em cima de um caixote, em frente a uma sinaleira, segurando um banner? Às vezes o material “mercadológico” serve para esconder o rosto de quem o segura.
Algumas empresas chegam a vestir “trabalhadores” de palhaços. Literalmente. Inclusive com nariz vermelho. A cena em avenida movimentada, numa manha de sábado, foi de chorar. Esses trabalhadores, ao finalizarem sua tarefa-circo, talvez chorem mesmo – pela humilhação”
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A matéria continua falando mal dos marqueteiros que promovem esses horrores, mas eu não considero que isso seja obra de marqueteiros “formados”, e que ninguém olha para aquelas propagandas ridículas é sabido. Mas o que realmente está em questão é a dignidade humana, no final, após clamar por mais dignidade, tudo recai na questão de sensatez. Eu adoro a sensatez.
Hoje vi um trabalhador-palhaço: alguém inventou que colocar um cara engraçado na porta da farmácia serve para chamar clientes, o que é de aspecto totalmente duvidoso, agora vestiram ele de palhaço, e piorou.
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“Nós brasileiros, carecemos, sim, de oportunidades de trabalho, mas esbanjamos falta de respeito ao ser humano. Pense numa menina, de 15 ou 16 anos, cujo “trabalho” é ficar numa esquina movimentada, em cima de um caixote, segurando um banner de propaganda de imóveis. Deparamo-nos diariamente com essas cenas chocantes e ultrajantes.
O que é, senão ultrajante, ficar em cima de um caixote, em frente a uma sinaleira, segurando um banner? Às vezes o material “mercadológico” serve para esconder o rosto de quem o segura.
Algumas empresas chegam a vestir “trabalhadores” de palhaços. Literalmente. Inclusive com nariz vermelho. A cena em avenida movimentada, numa manha de sábado, foi de chorar. Esses trabalhadores, ao finalizarem sua tarefa-circo, talvez chorem mesmo – pela humilhação”
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A matéria continua falando mal dos marqueteiros que promovem esses horrores, mas eu não considero que isso seja obra de marqueteiros “formados”, e que ninguém olha para aquelas propagandas ridículas é sabido. Mas o que realmente está em questão é a dignidade humana, no final, após clamar por mais dignidade, tudo recai na questão de sensatez. Eu adoro a sensatez.
Hoje vi um trabalhador-palhaço: alguém inventou que colocar um cara engraçado na porta da farmácia serve para chamar clientes, o que é de aspecto totalmente duvidoso, agora vestiram ele de palhaço, e piorou.
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