quarta-feira, 26 de março de 2008

Final do BBB e suas Peripécias

Ontem assistimos a mais uma final do fabuloso Big Brother Brasil. Esta foi a 8ª edição e este post não tem o objetivo de fazer referência nem ao ganhador (“o pré destinado a substituir o substituto do escolhido”) desta edição nem ao das 7 edições anteriores. Muito menos citar algum dos mais de 100 participantes do programa, uma vez que conhecemos a todos e nos lembramos de cada um dele.

Estou aqui para expor alguns dos acontecimentos que me chamaram atenção. Começamos pelo número de votos. 65 milhões (até o início do programa), que se feita uma análise comparativa ao tempo destinado as votações teremos:
2 dias, cada dia possui 24 horas, para cada hora 60 minutos e para cada minuto temos 60 segundos, logo 2x24x60x60 obtivemos um tempo de 172800 segundos. Dividindo os 65 milhões por 172800 chega-se ao significativo número de 376 votos por SEGUNDO. Tem mais, durante o programa – em torno de 1 hora (3600 segundos) – Pedro Bial teria dito que a votação ficaria pouco acima do recordista 75 milhões. Conclui-se que 10 milhões em 3600 segundos chegaria a um índice cético de 2778 VOTOS POR SEGUNDO, tentem imaginar esse indicador, mas só imaginar, porque é balela!

Mas chega de números. Meu alvo agora atende pelo nome de Pedro Bial. Suas gafes do tipo, interromper o show da banda no início do segundo bloco, ou a microfonia (está certo, esta não é culpa do apresentador, é detalhe técnico) ocasionada entre a casa e o estúdio ou até mesmo a deixa: “a competição está praticamente empatada, a diferença é de décimos de segundo”, logo após retificado por “votos”.

Está bem! Está bem. Não estou aqui para crucificá-lo, erros acontecem e principalmente em um programa ao vivo. Bem ao contrário, costumo elogiá-lo por suas belas obras como redator e por sua naturalidade como interlocutor do programa, apesar de considerar um desperdício intelectual tê-lo como âncora de um programa como o Big Brother, mas mudá-lo agora seria suicídio para a globinho.

Dou minha deixa afirmando que, com certeza, a melhor atração que ocorreu no programa de ontem a noite não foi a voz caricatural do Big Fone anunciando que “faltam 312 dias para o Big Brother Brasil 9”, o que é um fato entristecedor, mas sim o show da “maior roqueira do período pós-bolivariano Pitty”.