Quando estava fazendo a monografia de conclusão do curso (sim, quase um ano atrás) me deparei com uma tabela bem importante, ela mostrava o Japão como país mais eficiente no uso da energia e ficou lá pela página .. não, na verdade ela não foi publicada, ficou no curiosidades.doc mesmo, mas relacionava a energia/PIB de países industrializados.
Os indicadores de intensidade energética permitem a realização de macro-análises sobre a utilização da energia nos diversos setores da economia e sociedade ou, até mesmo, de toda a nação. Para tanto, relacionam variáveis energéticas, sociais e econômicas. Permitem também o traçado da evolução do uso da energia ao longo dos anos bem como a elaboração de perspectivas e tendências do mercado de energia, demanda e suprimento para os anos futuros.
Um bom exemplo é dado pelo Japão que, com a integração de políticas tecnológicas, energéticas e ambientais, conseguiu atingir um dos níveis de intensidade energética mais baixos entre os países da OECD (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Isso permitiu também a redução das emissões de poluentes atmosféricos associadas à utilização da energia ao mesmo tempo em que foi mantida uma taxa de crescimento econômico elevada.
Afinal, o uso eficiente de qualquer coisa em qualquer lugar já devia ter sido elevado ao patamar de indispensável em tempos modernos. Mas enquanto isso não acontece é com aplausos que se constroem mais e mais usinas termoelétricas movidas a carvão [argh] Brasil afora, perpetuando burramente o decadente sistema energético centralizado.
Percebam que mesmo usinas hidrelétricas fazem parte desse sistema, embora com menos desvantagens, e a nossa tão querida água, tão abundante, já dá sinais claros [se você não viu, eu vi] de escassez.
as coisas que eu vi são histórias para o próximo.
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