sábado, 16 de fevereiro de 2008

Lost posts e a volta daqueles que não foram.


E eu que escrevi alguns meio posts no lugar errado, o cérebro. Perdi mesmo, se foram junto com aqueles neurônios que a cerveja queimou durante o carnaval. Mentira, o carnaval já acabou e eu continuo sem escrever nada. Nada de nada.

As janelinhas de aviso das minhas assinaturas de newsletters não param, acumulam no e-mail assim como os feeds não lidos, e o #cparty está bombando lá no twitter.

Ok estou perdido, naufraguei em uma ilha imaginária [melhor dizer assim] e só recebo mais informações das mesmas coisas na maioria do tempo e, dentre asneiras e pesquisas britânicas o que tem me chamado atenção, são os rumos da globalização. Que coisa.

Reparem, sempre que enfrentamos alguma crise volta à tona o protecionismo e todos aqueles nervosismos tradicionais, modo já manjado de tapar o sol com a peneira e, com estas crises recentes, as dificuldades de equalização das economias em torno de objetivos, digamos, menos egoístas, tem se explicitado.

[Re]surge então com força a idéia de que problemas que são reconhecidos como globais, devem ser tratados globalmente, nada mais justo, visto que as decisões unilaterais dos países são posições fracas e tendem ao esquecimento quando assim for conveniente. Em determinadas ocasiões, uma supervisão não vai nada mal.

Um pouco mais implícita [ainda] é a importância que tem se dado às organizações supranacionais, estas a meu ver, poderiam/deveriam atuar como uma espécie de paradigma, e esse seria um passo fundamental na bela trajetória da globalização. Está demorando.

Visto isso, uma idéia que chega em boa hora é a criação da - Agência Mundial de Meio Ambiente - para regular as comercializações de carbono, pois nesse mercado já começam a surgir os primeiros grandes problemas, que já não são solucionados nas grandes reuniões esporádicas. É preciso mais ênfase, discussões isentas, permanentes e com poder de persuasão – vai aí uma organização supranacional?

Sem links assim mesmo. Desculpem, é tudo verdade.