Imaginemos se “nascessemos” ao contrário, melhor dizendo, ao invés de perder a vida ao sessenta, setenta, ou ‘cento e poucos anos’, ganhá-la! Teríamos pouca saúde, poucos e brancos cabelos, e muitas rugas. A medida que o tempo passasse inicialmente deixaríamos o asilo, local onde aprenderíamos nossos primeiros princípios como o respeito e confraternização. Logo que saíssemos de lá, arranjaríamos um emprego, no qual começaríamos sem muito empenho/desempenho. Porém após trinta anos de serviço seríamos merecedores da tão sonhada aposentadoria (leia-se no auge dos vinte anos). A partir daí daríamos início aos estudos, mais como argumento para ter como ocupar o tempo, gozando de uma juventude recompensadora e responsável (visto as décadas de experiências vividas), regadas com festas, namoradas e diversões.
O tempo passando iríamos perdendo a percepção de mundo, encolhendo e nos tornando adoradores dele, achando que tudo é lindo e puro, até chegar aos últimos dias das nossas vidas, onde seríamos vigiados 24 horas por dia por nossos pais, bajulados por tios e avós, sendo o centro das atenções por onde passasse, ou seja, despedindo-se da vida com a felicidade plena!
Texto adaptado do Charlie Chaplin.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Vida Regressa
Postado por Michel's às 23:41
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